quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Rildo manda recado ao Vélez após classificação: "favoritismo não ganha jogo"

"Viemos como azarões, mas favoritismo não ganha jogo". Este foi o recado do atacante Rildo ao time e torcida do Vélez Sarsfield após a heroica vitória de 2 a 0 da Ponte Preta em pleno estádio Jose Amalfitani, na noite desta quinta-feira. O resultado colocou a equipe campineira na semifinal da Copa Sul-Americana – o adversário será o São Paulo.
"Foi muito duro. Viemos aqui como azarões, a equipe deles era favorita, mas favoritismo não ganha jogo", disse o incansável Rildo, destaque da Ponte Preta e responsável pela assistência do gol que inaugurou o placar em Buenos Aires, marcado pelo meia Elias, no início do segundo tempo – Fernando Bob fechou a conta com um golaço, já nos acréscimos.
"Vir aqui e ganhar de dois do Vélez não é pra qualquer time. Todo mundo está de parabéns. A equipe batalhou, lutou muito, e é tudo fruto do trabalho, da garra e da determinação de todos", disse Elias, que viu a Ponte Preta perfeita taticamente diante do Vélez: "Foi sim. Esse era nosso objetivo. E vencer por 2 a 0 aqui não é para qualquer um", repetiu o meia.
Agora, a Ponte Preta esquece a Sul-Americana e volta a focar no Brasileirão, campeonato o qual ocupa a 18ª colocação e figura na zona de rebaixamento. Os comandados de Jorginho terão menos de 72 horas até o próximo compromisso, marcado para domingo, contra o Vitória, às 17h, no Moisés Lucarelli.
"Agora é esquecer o que aconteceu aqui, focar no Campeonato Brasileiro, e tenho certeza que com o apoio da torcida nós vamos dar a volta por cima. Quem é pontepretano de verdade vai no estádio pra apoiar, e não fica xingando os jogadores", desabafou Rildo. "A Ponte está fazendo história, mas espero que não acabe por aqui", completou o atacante.

Brasil não é pobre, diz a presidente Dilma ao se referir à riqueza do petróleo

  • Roberto Stuckert Filho/PR
    Presidente Dilma Rousseff posa para foto com alunos do Grupo Independente de Ginástica Geral e Acrobática durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC2 Mobilidade Urbana para as cidades de Guarulhos e Osasco
    Presidente Dilma Rousseff posa para foto com alunos do Grupo Independente de Ginástica Geral e Acrobática durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC2 Mobilidade Urbana para as cidades de Guarulhos e Osasco
O Brasil, segundo a presidente Dilma Rousseff, não é pobre. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (7), em Guarulhos, durante o anúncio de investimentos do governo federal em transporte urbano na Grande São Paulo.
"É uma riqueza infinita. E essa riqueza é o petróleo", acrescentou ela ao destacar a importância da aprovação dos royalties do petróleo. A presidente disse ainda que o Campo de Libra, maior campo de petróleo do país recentemente leiloado, vai garantir que a "petróleo se transforme em sala de aula e em educação".
"O país possui atualmente 15 bilhões de barris de petróleo em reserva, sendo que esse campo [Libra] tem de 8 bilhões a 12 bilhões de barris", afirmou Dilma, que relatou que a exploração desse recurso renderá em 35 anos pouco mais de R$ 1 trilhão, dos quais 75% será do governo federal, estadual e municipal. "Se somarmos a parte da Petrobras, passaremos a ter direito a 85% desse rendimento. E é daí que vai sair a riqueza do Brasil."
Riqueza que, de acordo com a presidente, será transformada em mais escolas integrais, mais creche e em um projeto de educação que vai "honrar o tamanho do povo brasileiro". "A raiz da desigualdade do país está na educação." 

Mobilidade

No evento, a presidente Dilma Rousseff anunciou investimentos de R$ 769 milhões para obras de mobilidade urbana nas cidades de Guarulhos e Osasco, no Estado de São Paulo. "Uma parte do recurso é do orçamento geral da União, aquele que chamamos de fundo perdido, apesar de não ser nada perdido. A outra parte está relacionada a um empréstimo adequado aos municípios", disse Dilma.
Segundo ela, o Brasil não tinha "empréstimo adequado" para obras de infraestrutura urbana. "Por isso não se fez metrô no país por muito tempo", apontou a presidente, que anunciou a chegada do metrô a Guarulhos, a segunda maior cidade de São Paulo, que não tem nenhuma linha férrea.
Uma atualização do projeto de prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo prevê a construção de duas estações metroviárias na cidade, embora longe do centro. As duas paradas - Ponte Grande e Dutra - ficarão na área sudoeste do município, perto da rodovia Dutra. De acordo com um relatório apresentado pela Gerência de Planejamento Empresarial do Metrô, a estação terminal será construída num terreno ao lado do Shopping Internacional, no bairro de Itapegica.
Com a mudança, a extensão da Linha 2 terá 13 estações e 14,4 km. A obra, que pode começar ainda neste ano, originalmente custaria R$ 8,5 bilhões. O valor, porém, ainda não considerava a estação Ponte Grande.
O governo federal anunciou ainda o investimento de R$ 645 milhões para a construção dos corredores Papa João Paulo 1º, João Jamil Zarif, Otávio Braga de Mesquita  e Paulo Faccini, em Guarulhos. Já em Osasco serão investidos R$ 124 milhões em dois trechos do corredor Visconde Nova Granada/Corinthians e no estudo para um Veículo Leve sobre Trilhos nas marginais do Rodoanel entre Osasco e Carapicuíba.
"Todos têm que ter acesso a transporte público de qualidade. Temos que fazer mais BRTs [Bus Rapid Transit], metrôs e VLTs [Veículo Leve sobre Trilhos]", declarou Dilma. 

Escuta flagra investigados discutindo esquema de fraude no ISS

Ex-fiscal gravou conversa com auditor suspeito de chefiar esquema.
Jornal Nacional teve acesso às gravações com exclusividade.


Dois investigados no esquema de desvio do Imposto sobre Serviços (ISS) foram flagrados em escutas discutindo sobre dinheiro e as possíveis consequências da investigação da Prefeitura. Uma das gravações, a qual o Jornal Nacional teve acesso com exclusividade, mostra detalhes de uma reunião ocorrida neste ano.
O arquivo com a gravação do encontro foi localizado no apartamento do fiscal Luís Alexandre Magalhães. Ela é apontada pela promotoria como a prova mais importante, até agora, contra Ronilson Bezerra Rodrigues, ex-chefe de Luis Alexandre e ex-subsecretário da Receita Municipal, responsável por zelar pela arrecadação de impostos.
Ronilson é acusado pelo Ministério Público de comandar o esquema de corrupção que pode ter desviado até R$ 500 milhões da Prefeitura de São Paulo.
O auditor foi flagrado em uma conversa, gravada pelo próprio Luís Alexandre. O encontro entre os dois teve ainda a presença do fiscal Carlos Augusto Di Lallo Amaral, também investigado por cobrança de propina.
Não se sabe ainda onde se ocorreu a reunião entre os três investigados. Segundo os promotores, foi depois de março deste ano, quando o grupo descobriu que a Controladoria da Prefeitura de São Paulo estava investigando todos eles por suspeita de enriquecimento ilícito. Luis Alexandre sentiu que poderia sobrar só para ele e começou a gravar reuniões do grupo e fazer cópias do material para se proteger.  O Ministério Público confirmou que as vozes são de Luiz Alexandre Magalhães e Ronilson Bezerra Rodrigues.
Entenda a fraude no ISS em São Paulo (Foto: Arte/G1)
Veja abaixo trecho da conversa:
Luis Alexandre - Eu não tava nessa sozinho. Eu tenho todos - todos - os números de certificado. Eu não vou ser bode expiatório.
Ronilson - Isso aí pra mim é uma ameaça.
Luis Alexandre - Não, é um aviso. Eu não vou sozinho nessa p***.
Ronilson - Não vai. Porque eu vou estar contigo.
Luis Alexandre - Eu, o Lallo e o Barcellos não vamos pagar o pato nessa p*** toda.
Di Lallo - Não vai, não vai.
Ronilson - Você não vai precisar me entregar. Sabe por quê?
Luis Alexandre - Eu levo a secretaria inteira. Vai todo mundo comigo. Eu te dei muito dinheiro. Te dei muito dinheiro.
Ronilson - Você sabe por que que você me deu dinheiro? Você sabe por quê? Porque eu te deixei lá.
Luis Alexandre - Isso. Então tá todo mundo junto.
Em depoimento na quarta-feira (6), Ronilson Bezerra Rodrigues negou ter recebido propina e que soubesse do esquema de corrupção. “Apresentamos situações em que ele participou, em que era evidente a participação dele e ele primeiro negava ter participado e após a gente mostrar pra ele que ele estava presente naquele local, naquele dia, com aquelas pessoas, ele dizia que não se recordava daquilo”, disse o promotor Roberto Bodini.
Luis Alexandre Magalhães, que decidiu colaborar com a investigação e foi contemplado com a delação premiada, disse no interrogatório que Ronilson era o mais ansioso para receber a parte dele da propina, porque sempre achava que estavam sendo passado para trás. Afirmou também que essa pressa causava sérios transtornos para o grupo, por causa da dificuldade de ficar andando com dinheiro vivo.
Telefonema
Em telefonema gravado no dia 18 de setembro, com autorização da Justiça, Ronilson reclama, com outra fiscal, que saiu no Diário Oficial que ele está sendo investigado, dentro da Prefeitura.
“É um absurdo. Paula, tinha que chamar o secretário e o prefeito também, você não acha? Chama o secretário e o prefeito que eu trabalhei. Eles tinham ciência de tudo”, afirma Ronilson.
A investigação já descobriu muitos depósitos na boca do caixa em conta pessoal do ex-subsecretário da receita da gestão Gilberto Kassab, eleito pelo DEM e hoje no PSD.
Com dinheiro da propina, Ronilson Bezerra Rodrigues teria comprado pelo menos 11 apartamentos e escritórios em São Paulo, Minas e Rio, além de cabeças de gado para uma fazenda em Minas. Até agora, os promotores não encontraram nenhuma prova de que Kassab soubesse da corrupção.
Kassb nega
Em nota, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab repudiou o que chamou de "tentativas sórdidas" de envolver o nome dele em suspeitas de irregularidades contra funcionários públicos municipais admitidos, há anos, por concurso.

Kassab declarou que essa atitude tem objetivo escuso, exclusivamente para atingir a imagem e a honra dele. Por fim, Kassab lembrou que a investigação preliminar do esquema de propina começou em setembro de 2012 - e que só não terminou porque a gestão dele chegou ao fim. Ainda segundo a nota, essa apuração foi transferida para a administração atual.
O ex-secretário de Finanças de São Paulo, Mauro Ricardo Costa, afirmou que as acusações do auditor fiscal Ronilson, de que tinha ciência do esquema, são absolutamente infundadas.  Mauro Ricardo lembrou que Ronilson foi investigado e exonerado do cargo de confiança ainda na gestão de Kassab.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Todos os recursos de 11 condenados pelo mensalão são rejeitados pelo STF

Após três sessões, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou todos os recursos de 11 réus condenados no julgamento do mensalão. Nesta quarta-feira (21), as apelações de três ex-dirigentes do Banco Rural foram negadas por unanimidade. Também foram rejeitados os recursos do ex-deputado federal Bispo Rodrigues, que foram o motivo da briga entre o presidente da Corte e relator do processo, Joaquim Barbosa, e Ricardo Lewandowski.

Na abertura da sessão desta quarta-feira (21), Barbosa fez um aparte, masnão pediu desculpas a Lewandowski por ter o acusado, na última sessão, realizada na quinta-feira passada (15), de fazer "chicana" no julgamento, o que no jargão jurídico significa fazer manobras para retardar o andamento do processo.
O relator do processo do mensalão afirmou que não lhe "move cercear as manifestações dos membros desta Corte", mas, "como presidente desta Corte", tem a "responsabilidade de, respeitados os direitos fundamentais, zelar pelo bom andamento dos trabalhos, o que inclui a regularidade e a celeridade dos trabalhos desta Corte". "Justiça que tarda não é Justiça", afirmou.
Lewandowski pediu a palavra e agradeceu o apoio que teve de juristas, entidades e de parte da opinião pública. "Com referência ao lamentável episódio da semana passada, quero dizer que me sinto e me senti confortado pelas manifestações formais de solidariedade", afirmou.
O magistrado afirmou disposição em superar o incidente. "Quero deixar esse episódio de lado, considerá-lo ultrapassado, porque este tribunal, pela sua história, é maior do que cada um dos seus membros individualmente considerados e que a somatória de todos os seus membros."
O ministro Celso de Mello, decano da Corte, fugiu ao protocolo e pediu a palavra para fazer uma longa explanação pedindo reflexão após o incidente da última sessão. "Cada um dos juízes desta Corte tem o direito de expressar, em clima de absoluta liberdade, as suas convicções."

CRONOLOGIA DO MENSALÃO

  • Nelson Jr/STF
    Clique na imagem e relembre os principais fatos do julgamento no STF

Bispo Rodrigues

Em seguida, o STF rejeitou a redução de pena ao ex-deputado Carlos Alberto Rodrigues, do PL (atual PR) do Rio, conhecido como Bispo Rodrigues. O réu foi condenado a seis anos e três meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, ele recebeu, em dezembro de 2003, R$ 150 mil para votar reformas de interesse do governo federal. 
No julgamento, a Corte o condenou com base na nova legislação, alterada em novembro de 2003, que prevê penas maiores para o crime. Segundo a defesa, o ato que caracteriza o crime é a aceitação da propina, e não o recebimento, este, sim, ocorrido já com a nova lei em vigor.  O julgamento do recurso de Bispo Rodrigues pode indicar qual vai ser o comportamento da Corte na análise de embargos semelhantes apresentados por outros réus, como o ex-ministro José Dirceu.
Para Lewandowski, ficou comprovado nos autos que o acordo sobre o pagamento aconteceu antes da lei de novembro de 2003. "O crime de corrupção passiva aconteceu quando o embargante prometeu vender o seu apoio político, ainda em 2002." Já o ministro-relator diz que o fato de ter recebido o dinheiro em dezembro de 2003 permite a aplicação da nova legislação. "O que nos interessa aqui é a única prova produzida nos autos, que consta o recebimento em dezembro de 2003."
Seguiram o relator os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki --que participa de sua primeira sessão do julgamento do mensalão--, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello acompanharam Lewandowski.

Réus do Banco Rural

Todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitaram, em sessão nesta quarta-feira (21), os recursos apresentados pelas defesas de ex-dirigentes do Banco Rural. São eles Kátia Rabello, ex-presidente; José Roberto Salgado, ex-diretor, e Vinícius Samarane, ex-vice-presidente do banco, que foi liquidado neste mês pelo Banco Central.
Salgado e Rabello foram condenados a 16 anos e oito meses pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, gestão fraudulenta e evasão de divisas. Já Samarane foi condenado a oito anos e nove meses por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
Nos recursos apresentados, os chamados embargos de declaração, os réus pediram as absolvições, revisões de pena e cobraram esclarecimentos do STF quanto o acordão (documento que contém um resumo do julgamento).

Na semana passada, em dois dias de julgamento, o Supremo descartou os recursos de sete réus. Foram eles: o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o ex-deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), a ex-gerente da agência SMP&B Simone Vasconcelos, o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-tesoureiros do PTB, Emerson Palmieri, e do PL, Jacinto Lamas, e o ex-deputado José Borba (à época, filiado ao PMDB do Paraná).Para o relator do processo e presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, os recursos pretendem, na verdade, rediscutir o mérito das condenações, e não busca esclarecimentos do acordão (resumo publicado do julgamento). "A embargante tenta, ao meu ver, simplesmente rediscutir o mérito do acórdão embargado e não promover esclarecimento."

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domingo, 18 de agosto de 2013

Briga Barbosa X Lewandowski teve um 2º round

Iniciado diante das câmeras da TV Justiça, o arranca-rabo entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski prosseguiu após o encerramento da sessão do STF, na última quinta-feira. O segundo round ocorreu na área reservada, contígua ao plenário. Apurado pelo repórter Robson Bonin, o destampatório foi veiculado porVeja. A troca de ofensas vai reproduzida abaixo:
— Vossa Excelência não vai esculhambar a minha presidência! — increpou Barbosa.
— O senhor quer as manchetes? Quer aparecer? Vá para as ruas! — devolveu Lewandowski.
— O senhor não vai ficar lendo textos de jornal em plenário para atrasar o julgamento!
— Está para nascer homem que mande no que devo fazer. O senhor acha que tenho voto de moleque?
— Acho sim, senhor.
Lewandowski insinuou que, noutro ambiente, reagiria com os punhos:
— Se não fosse o respeito que tenho por esta Casa, eu tomaria agora outra atitude.
Antes da intervenção da turma-do-deixa-disso, Barbosa ainda sapecou:
— O senhor envergonha esta Casa. O senhor não se dá ao respeito!
Em privado, Lewandowski disse aos colegas que seu retorno ao julgamento depende de uma retratação de Barbosa. Durante a sessão de quinta,  depois de acusar Lewandowski de fazer “chicanas” protelatórias, Barbosa dissera: “Não vou me retratar, ministro.” O terceiro round está marcado para quarta-feira (21).

Brasil vai testar vacina contra dengue em humanos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o Instituto Butantan a fazer testes da vacina contra a dengue em seres humanos. O teste terá a duração de cinco anos e será feito em 300 voluntários. Segundo o Ministério da Saúde, a autorização dada pela Anvisa é para a fase dois do estudo e visa a analisar efetivamente a eficácia e segurança da vacina tetravalente e que pretende prevenir a população contra os quatro tipos da doença (1, 2, 3 e 4).
Os testes em pessoas serão feitos no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP). O ministério está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da vacina contra a dengue e projetos de outros produtos biológicos.
A pesquisa da nova vacina foi iniciada em 2006 pelo Instituto Butantan. Se for aprovada em todas as etapas da pesquisa clínica, poderá ser vendida e distribuída à população. A perspectiva do governo, em caso de sucesso em todas as etapas, é atender a demanda global e também exportar a vacina contra a dengue.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que a autorização para os testes é um grande passo para o enfrentamento da doença e faz parte dos esforços do governo para proteger a população contra a dengue.
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos começaram em 2009, em parceria com o laboratório privado GSK.

Filipinas: retomada busca de desaparecidos em naufrágio

CEBU, Filipinas, 18 Ago 2013 (AFP) - Os serviços de emergência retomaram neste domingo as buscas, em um mar agitado, de 85 pessoas desaparecidas no naufrágio de uma balsa no centro do arquipélago.

A tragédia deixou 34 mortos e o número de desparecidos caiu de 170 a 85, após uma revisão do balanço e da localização de sobreviventes, anunciaram as autoridades.

Mais de 700 pessoas foram resgatadas, segundo a guarda costeira.

O ferry "St Thomas Aquinas", que transportava 830 pessoas, naufragou na noite de sexta-feira na área do porto de Cebu, após uma colisão com um navio de carga.

Os trabalhos de busca, que haviam sido interrompidos no sábado pelas fortes chuvas, foram retomados neste domingo, apesar do mar agitado.

cgm-jvg-kma/fp